Dias desses encontrei um blog que é praticamente a cópia deste aqui. Vários textos são quase uma cópia dos meus.
Talvez devesse me sentir orgulhosa por saber que tem alguém que curte tanto o que escrevo a ponto de copiar parágrafos inteiros. Mas não, não vejo como uma "homenagem". Apenas pergunto: qual a graça de fingir que um texto é seu?
Uma das motivações que me levaram a manter este espacinho é que vira e mexe recebo comentários do tipo "Aline, você escreveu exatamente o que eu sempre tive vontade" ou "Menina, você colocou em palavras todos os meus conflitos". Isso significa que os assuntos, dilemas e paranoias não são exclusividades minhas. Ao contrário: escrevo sobre minhas experiências e impressões que são também a de muitas mulheres.
Escrever é tarefa solitária e por vezes sofrida. É preciso confrontar monstros internos, relembrar assuntos que pareciam esquecidos mas que ainda assombram. Porém, com o uso da criatividade é possível encontrar algo gostoso: falar de uma maneira diferente sobre assuntos tão batidos, tão frequentes. Usando criatividade e, claro,bom humor.
Ser escritora é dolorido, pois exige entrega, exposição e confrontos. Qual a graça de ser uma mera copiadora de textos alheios?
É brabo... guria, já te disse que nós somos gêmeas "pensamentistas" separadas ao nascer? hauhauahauahauahu beijão
ResponderExcluirBianca,é chato mesmo, né? E não, vc nunca me falou sobre termos sido separadas.Conta aí, vai. Bjs
ResponderExcluirLinda, eu já passei MUITAS vezes por isso. E vivia o mesmo dilema, "será que me sinto lisonjeada por escrever tão bem a ponto de ser copiada?" ou então "que falta de criatividade em me copiar assim, descaradamente!"
ResponderExcluirTodavia, com o tempo, vi que isso acontece mesmo, por mais que possamos evitar. As pessoas têm dificuldade em se inspirar e, apenas, copiam.
Copiar não exige intelecto, é simples rápido... Coisa de gente sem talento.
Continue escrevendo... amamos seus textos!
Bjs,
Renata Poskus Vaz