domingo, 29 de novembro de 2009

PRA MARIANA

Mariana,
você é uma fofa. Beijinho neste dia mais do que especial.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E VOCÊ, AGRADECE A QUEM?

O post anterior me fez lembrar de uma "brincadeira" que já faz tempo tenho vontade de propor aqui no blog.
Há alguns meses, vi no Saia Justa (GNT) uma proposta da Mônica Waldvogel que era assim: cada uma das participantes deveria escolher um prêmio que gostaria de receber. Não valia nada material, tinha de ser um prêmio por alguma coisa que elas tivessem vontade de saber fazer ou numa área onde gostariam de se destacar.
Não me lembro de todas, mas a Maitê Proença disse que gostaria de ganhar um prêmio de "Dançarina do Ano". Isso porque ela adoraria saber dançar bem. Uma outra, acho que foi a própria Mônica, escolheu ganhar o prêmio de "Melhor corte de cabelo do ano". Sim, são prêmios meio fúteis, que serviriam muito mais para o ego do que para o currículo. Mas fiquei pensando sobre isso e me veio uma ideia, que compartilho, em forma de brincadeira, com vocês.
Vamos lá: Imagine que você ganhou um prêmio (qualquer um, escolhe aí. Libera a criatividade). Você vai recebê-lo numa cerimônia e, obviamente, vão pedir que você faça um discurso. Sabe vencedor de Oscar? Isso mesmo: você vai lá na frente fazer um pequeno discurso. A quem você agradeceria?
Adoraria saber a resposta de cada um de vocês, a quem sou tão grata por lerem minhas estórias aqui. Mas se você for um pouco tímido (a), não tem problema: pode só pensar no discurso, nem precisa me mostrar.
Talvez mais do que uma brincadeira, isso seja um bom exercício para despertar o sentimento de gratidão.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

THANKSGIVING DAY

Hoje é o "Thanksgiving Day", o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Lá é uma data muito comemorada e eu sempre me comovo com o motivo deste feriado tão especial: é o dia de agradecer. Agradecer a tudo que se tem, agradecer aos amigos, aos familiares...
Gratidão é um sentimento meio esquecido por aí, mas eu faço questão de cultivá-lo sempre. E cada dia mais. É engraçado que quanto mais agradeço, mais me apaixono por aquilo que já tenho
e então agradeço mais ainda.
Gente, eu tenho tanto, mas tanto a agradecer que certa vez, no último dia do ano, entrei numa Igreja para fazer pedidos e agradecer tudo o que recebi. Improvisei uma oração à Nossa Senhora, e comecei a falar sobre minha gratidão aos meus pais, à minha irmã, aos amigos, ao meu emprego e meus colegas de trabalho. Falei também o quanto me deixava feliz o fato de ter amigos tão fiéis, ao dom da escrita (que certamente foi me dado por Deus), pois isto me proporcionou criar este espacinho aqui... Aí depois de agradecer até os infortúnios, resolvi que era hora de começar a fazer os pedidos. Travei. Sim, eu travei. Não consegui pensar em nada, pois senti que eu já tinha tudo o que preciso para ser feliz. Então, humildemente, pedi a Deus e à Nossa Senhora para darem uma coisinha só: óculos para minha alma e assim me curar de uma possível ou eventual cegueira. Cegueira que muitas vezes ocorre e que me impede de ver o quanto eu já tenho.
Saí da Igreja tão feliz e plena que até hoje tenho a impressão de que aquele foi uma experiência espiritual das mais incríveis.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

BLOGUEIRA DE FÉRIAS AVISA

Estou amando estes dias desligada do mundo, mas de coração: sinto uma falta danada de vocês.

Onde estou não tem nem sinal de celular e só de vez em quando rola uma internet sem fio, mas isso tem sido ótimo para descansar essa cabeça ligada no 220w.


PS: to num pedacinho do paraíso, sendo mimada 24 horas por dia. E tenho até tomad sol.

sábado, 14 de novembro de 2009

Não se queixe. Tá rindo do quê?

Os amigos de sempre me falam que eu tenho vida boa, uma família que me ama, um bom emprego e sou saudável.
Qualquer um que me veja pegando o taxi, indo pra academia ou ao salão pensa logo: que vida boa a dessa menina, com família legal, empregão e saúde. Que saúde, hein?
É isso aí mesmo que eu sou. Pra quem me olha de fora. E isso me enche de culpa.
Eu amo minha família e isso me deixa ainda mais triste, porque por maior que seja meu amor por eles e deles por mim, não é amor suficiente pra me fazer feliz. No entanto, pra muita gente era só isso que faltava pra ser feliz pra cacete.
Quando tenho de tratar com o marceneiro, com o mecânico ou com o cara que instala prateleiras, sinto vontade de alguém pra me ajudar e isso aumenta o vazio que vive aqui no meu peito. A prateleira ficou mais alta do que eu queria e eu fiquei puta comigo mesma, que não sabe nem viver sozinha e muito menos em comunidade.
A vizinha que fala sozinha me deprime e me irrita ao mesmo tempo: tem cheiro de xixi e tem mania de vir falar comigo logo de manhã. Quando eu sinto raiva dela por isso, me sinto a maior filha da puta sem coração do mundo, porque ela é velhinha e eu deveria relevar o cheiro de xixi, mas de manhã não dá. O porteiro com uma perna mais curta também me deprime e eu nem sei o nome dele. A vizinha que implica com o som da minha TV, com meu cigarro, com meu incenso me desperta uma vontade de mandar todo mundo que me irrita tomar no cu. Começando por ela. Eu queria ter coragem de mandá-la tomar no cu e fumar todos os cigarros do mundo na janela, só pra foder com a paciência dela, que ia ter um medo fodido de mim. E eu ia dormir na boa, sem precisar de Rivotril, porque eu ia sempre externar minhas raivas e não ia precisar de Rivotril nunca mais. Mas eu não me lembro da última vez que dormi a noite inteira. Por maior que seja meu sono, minha tristeza é maior e me acorda sempre gritando "vai tentar dormir pra me esquecer? Não vai conseguir!".
E então eu pego um livro, que só serve pra me lembrar que leio mais por pra fugir da tristeza do que por gostar de ler. E me lembro que nunca vou ler os livros todos que eu gostaria e fico pior do que já estava.
Por isso levanto e vou trabalhar. Vamos trabalhar: eu e minha tristeza nos levantamos juntas da cama e juntas permanecemos o dia inteiro. E eu torço pro final de semana chegar pra visitar meus pais, mas a tristeza sabe o caminho de lá também.
E aí me chamam de esnobe, de fria ou sei lá do quê mais. Só porque eu não quero ninguém dando palpite na minha vida, me lembrando de como minha família me ama e isso deveria bastar. De como eu tenho um excelente emprego e isso deveria bastar. De como, puta que pariu, falam de tudo o que eles acham que eu tenho, mas ninguém entenderia que nada disso me basta. E eu faço cara de esnobe. Eu pago o jantar. Eu levo o vinho mais caro. Eu convido, eu pago. Porque eu sou esnobe pra cacete. Porque sendo assim eu não sou só triste. Sou triste e esnobe, com muros altos e janelas blindadas. Tudo isso porque eu queria um pouco do seu carinho e não ganhei. Tudo isso porque a porra do show foi ótimo mas você não quis ir comigo e por isso nem prestei atenção. Você não tem tempo pra mim. Mas tem tempo pro resto do mundo, mas é muito educado pra dizer que eu não faço parte do seu mundo.
E coitado do amigo que me falar que sou ingrata com a vida, porque a vida me deu tudo e eu pago como? Com essa cara de quem não tá nem aí, essa cara esnobe de quem não percebe como a vida faz um sacrifício imenso pra ser maneira comigo: me livra de acidentes, de tragédias, me consegue só emprego legal, mas como eu retribuo essa generosidade? Com palavras secas e falta de perspectiva. Digo que não acredito em amor eterno, que casamento é o fim. Que nunca tive vontade de ter filhos. Puta mal agradecida que eu sou. A vida me dá tudo, eu é que não vejo.
Não vejo porque minha tristeza, que é do tamanho da minha vida, fica na frente, faz sombra pra tudo o que eu tenho.
E todas as vezes que eu penso que você cabe direitinho no meu mundo mas você não tem nem tempo de me telefonar, toda vez que eu penso nisso eu quero morrer de novo. Mais uma vez, dentre tantas vezes que já morri. E se eu já morri, eu também já nasci de novo. E sempre que nasci pensei que ia ser diferente, mas continua tudo a mesma merda. A tristeza nasceu comigo, me ocupa a alma, qualquer espaço em mim. Mesmo quando eu penso que tô um pouco feliz, olho pro lado e vejo que a tristeza foi ali e volta já.
E meu amigo vai me encher o saco pra eu não falar que já morri, porque isso é ser muito ingrata e muita exposição. E eu tento, de novo, explicar que não preciso de bala perdida pra me sentir morta. Eu me sinto morta toda vez que alguém deixa de me amar. Ou se esquece do meu aniversário, ou não me convida pra passear no calçadão.
E falar isso faz meu amigo e todo mundo achar que sou dramática, mas eu falo assim mesmo, mesmo sem ser dramática e odiar que pensem que sou.
Pra falar a verdade, minha vida não é uma merda, mas eu sinto um cheiro ruim de qualquer jeito.
Então continuo jantando em lugar caro, bebendo vinho bom e ganhando bem. Porque só o esnobismo me salva de querer ser a coitadinha dessa história chata que é a minha vida.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PRA MÔNICA, DE NOVO, COM CARINHO

Hoje é aniversário da querida Mônica, uma blogueira fofa e por quem tenho um carinho imenso.
Moniquinha, viu que dia lindo tá fazendo hoje? É porque você é um Sol na vida de muita gente.
Milhões de beijos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Saudades e sumiços

Faz tempo que não te ligo, né? Não, não é falta de interesse. Você me conhece bem demais pra eu mentir assim, na cara dura. Sabe o que é? Um amigo passou uma tarde de domingo inteirinha me consolando, fazendo carinho na minha auto-estima que estava em frangalhos. Por sua causa, desnecessário dizer.
Então, num dos 332 conselhos que ele me deu, um foi este: suma por um tempo. "Como assim? Cê tá maluco? Acha que eu aguento mais de 1 dia sem falar com ele?". E aí veio a (longa) explicação. É isso aí: você não aguenta ficar mais de um dia, mulher. Você não dá tempo pra ele sentir saudade de você.
Caraca! Foi profunda essa, hein? E ainda completou: já pensou que ele pode não aguentar receber mais notícias suas? Chorei nessa hora. Imaginar que você não tá nem aí pro monte de coisa que eu tenho todo dia pra contar me doeu. Aí aproveitei que já tava triste mesmo e chorei feito, feito... feito eu choro quando tô triste.
E por isso dei um tempo daquela pegação no seu pé. E sumi.
Sumi porque não há futuro em nós dois.
Sumi porque não há nada mais que eu possa fazer: não saberia reconquistar você. Pode me chamar de medrosa, mas prefiro sumir a ouvir aquela frase que mata só de pensar "Conheci uma pessoa...". Não! Não fale isso, é só o que peço.
Não sumi por ter a auto-estima baixa e nem por coisas do gênero. Sumi para ter só lembranças boas de nós dois. A saudade talvez faça mais por nós dois. Separadamente.