"Decido eu mesma engendrar lendas e episódios que me são atribuídos. Sempre tendo como desculpa a condição de escritora, a quem é dado o privilégio de inventar sem sofrer sanções morais". - Nélida Pinon
segunda-feira, 30 de julho de 2012
SOBRE TEMPORAIS E PROTEÇÕES
Tem sido difícil sair de casa nestes dias de tempestade. Chove em muitas ruas da minha vida. Outro dia tentei me abrigar numa longa capa de chuva mas me senti sufocada. Depois, experimentei o guarda-chuva. Molharam-se meus pés e pernas.
Olhei para o céu de manhã havia muitas nuvens negras, carregadas. Mas era preciso sair de casa porque a opção era trancar-me em mim mesma, e isso é inútil, às vezes.
Saí sem capa e sem guarda-chuva, totalmente sem proteção. A chuva veio - eu a esperava ansiosa. Foi libertador me molhar daquele jeito. A boa e velha coragem me abraçou e disse baixinho ao meu ouvido "saudade de você". Segurei em suas mãos. Não largo mais.
Agora não consulto mais a meteorologia: quero banhar-me de toda chuva que vier
E entre um temporal e outro, cito Frida Kahlo: PRA QUE PERNAS, SE POSSO VOAR?
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Eu já estou acostumada com chuvas. Mas ai no Rio chover daquele jeito, foi horrivel de ver. Parecia Sâo Paulo.
ResponderExcluirCom carinho Monica