Era uma vez uma menina que gostava das letras e das palavras. Ela tinha bonecas, bichos de pelúcia e muitos outros brinquedos. Mas gostava mesmo era dos livros da estante.
Essa menina aprendeu a ler muito cedo e dizem que até hoje se sai muito melhor com as palavras escritas do que com as faladas. Deve ser porque ela escrevia muito, desde sempre. Mas não gostava tanto assim de falar.
Quando ela foi para a escola, já tinha lido todos os livros infantis e achava os colegas de classe meio burrinhos, afinal, nem sabiam escrever o nome direito. Enquanto eles aprendiam a ler um texto até o final, ela já escrevia suas próprias estórias. E coloria suas histórias, porque de vez em quando ela já achava a vida meio chata.
Uma coisa que eu não falei é que a menina sempre foi meio tímida e tinha muita vergonha de mostrar o que escrevia para outras pessoas. Às vezes ela mostrava para sua mãe, que dizia que eram as estórias mais belas do mundo. E o pai da menina achava tão bonito ver a menina lendo e escrevendo sem parar, que ele nunca mais parou de comprar livros e revistas em quadrinhos.
Um dia, a menina teve uma professora que adorava ler suas redações. Então, ela perdeu um pouco (mas só um pouco) da vergonha e escrevia bastante nas aulas dessa professora.
A menina cresceu e continuava achando lindas as palavras escritas. E por isso ela um dia criou um blog, que substituiu as folhas de papel. A menina, que já não é mais tão menina assim, continuou escrevendo e não mostrando pra ninguém. Mas um dia ela se descuidou e quando percebeu, várias pessoas viraram leitoras do blog, que era pra ser secreto.
De um dia para o outro, a menina passou a receber comentários nos textos. Na maioria das vezes eram elogios, mas ela ficava com tanta vergonha... Depois da vergonha veio a sensação de responsabilidade de agradar. Aí escrever ficou meio chato.
Essa menina aprendeu a ler muito cedo e dizem que até hoje se sai muito melhor com as palavras escritas do que com as faladas. Deve ser porque ela escrevia muito, desde sempre. Mas não gostava tanto assim de falar.
Quando ela foi para a escola, já tinha lido todos os livros infantis e achava os colegas de classe meio burrinhos, afinal, nem sabiam escrever o nome direito. Enquanto eles aprendiam a ler um texto até o final, ela já escrevia suas próprias estórias. E coloria suas histórias, porque de vez em quando ela já achava a vida meio chata.
Uma coisa que eu não falei é que a menina sempre foi meio tímida e tinha muita vergonha de mostrar o que escrevia para outras pessoas. Às vezes ela mostrava para sua mãe, que dizia que eram as estórias mais belas do mundo. E o pai da menina achava tão bonito ver a menina lendo e escrevendo sem parar, que ele nunca mais parou de comprar livros e revistas em quadrinhos.
Um dia, a menina teve uma professora que adorava ler suas redações. Então, ela perdeu um pouco (mas só um pouco) da vergonha e escrevia bastante nas aulas dessa professora.
A menina cresceu e continuava achando lindas as palavras escritas. E por isso ela um dia criou um blog, que substituiu as folhas de papel. A menina, que já não é mais tão menina assim, continuou escrevendo e não mostrando pra ninguém. Mas um dia ela se descuidou e quando percebeu, várias pessoas viraram leitoras do blog, que era pra ser secreto.
De um dia para o outro, a menina passou a receber comentários nos textos. Na maioria das vezes eram elogios, mas ela ficava com tanta vergonha... Depois da vergonha veio a sensação de responsabilidade de agradar. Aí escrever ficou meio chato.
O que fazer, então, se a menina precisa escrever para não enlouquecer? A saída foi escrever fingindo que ninguém ia ler. Deu certo.
Escrever pra ninguém ler não é perda de tempo. Ou é? Depende do objetivo de quem escreve. Eu não escrevo pra ganhar prêmios. Pra mim, escrever é como respirar, é como tomar um remédio que faz bem pra alma.
Demorei a perder a vergonha de dividir meus textos com outras pessoas. Mas no dia que percebi que essas “outras pessoas” não eram só leitores e sim amigos, pois entraram na minha vida de um jeito especial, tudo ficou mais fácil. Exceto escrever. Porque escrever é dolorido, é solitário e muito revelador.
Ah! A menina sou eu, tá?
E a menina aqui tem aprendido muito ao dividir suas histórias, estórias e ideias. Não consigo imaginar viver mais sem isso.
Por isso, hoje, depois de 30 mil visitas em pouco mais de 1 ano, senti uma vontade imensa de mandar um beijo bem carinhoso pra você, que me ajudou a ser meio sem-vergonha e não ter vergonha disso.
Então, aos 80 e poucos seguidores, e também aqueles que passam por aqui em silêncio, mando um abraço bem apertado e cheio de carinho. Sem vergonha nenhuma.
Demorei a perder a vergonha de dividir meus textos com outras pessoas. Mas no dia que percebi que essas “outras pessoas” não eram só leitores e sim amigos, pois entraram na minha vida de um jeito especial, tudo ficou mais fácil. Exceto escrever. Porque escrever é dolorido, é solitário e muito revelador.
Ah! A menina sou eu, tá?
E a menina aqui tem aprendido muito ao dividir suas histórias, estórias e ideias. Não consigo imaginar viver mais sem isso.
Por isso, hoje, depois de 30 mil visitas em pouco mais de 1 ano, senti uma vontade imensa de mandar um beijo bem carinhoso pra você, que me ajudou a ser meio sem-vergonha e não ter vergonha disso.
Então, aos 80 e poucos seguidores, e também aqueles que passam por aqui em silêncio, mando um abraço bem apertado e cheio de carinho. Sem vergonha nenhuma.
Aline ,e continue a escrever porque adoro !!! vc escreve muito ,mas muito bem mesmo ...
ResponderExcluirbeijos
Aline, ainda bem que descobrimos seu blog. Nem me lembro mais como mas nunca mais parei de acessá-lo. Fico até com vergonha de ficar comentando todos os dias, no entanto não resisto trocar idéias com vc. E envio vários posts seu para minhas amigas que não gostam de blogar. Elas adoram seus textos e com razão, pois eles nos fazem rir, nos fazem chorar. São divertidos e ao mesmo tempo profundos. Adoro!!!!
ResponderExcluirAline,tu és querida de tão sem vergonha que te tornaste!!que bom para nós e todos os leitores que te acessam, vocÊ nos diverte, nos ensina, nos alerta e nos alegra sempre com alguma novidade e alguma indagação sua que só você consegue expressar e dividir com a gente. Te admiro e também sinto pesar, como disse a Marília, de não poder comentar todos os teus ricos textos. Continues assim, colorindo e alegrando nossos dias! Um grande abraço da tua fã
ResponderExcluirAline
ResponderExcluirTenho muito afeto por você. Foi a primeira que eu lia e comentava sem medo.
As outras foram chegando de mansinho, mas com voce é como se estivesse lá na roça conversando com alguma mãe de aluno, ouvindo suas histórias de vida.
Ou então no intervalo das aulas, conversando com minha amiga Zilda. Ela me contava todas as suas tristezas e alegrias.
E eu só ouvia. Porque muitas vezes o melhor é ouvir.
Que bela história da menina que gostava de ler e escrever.E que continua até hoje. Gostaria de que um dos meus alunos gostasse também de ler.
Seria a gloria, para mim.
com amizade Monica
Olá!!
ResponderExcluirTudo bem?
Meu 1º comentário no blog foi discordando de você. Mas como não sou tão do contra, resolvi te falar algumas coisas que sinto em relação ao blog, eu sinto prazer em lê o que você escreve seja alegre ou triste, a forma que você escreve me faz querer lê mais. Tem blogs em que quando os textos são grandes, eles perdem o sentido no meio ou então simplesmente ficam chatos. Você não, você consegue dar sentindo ao post do inicio ao fim e ainda ficar com gostinho de quero mais. Tanto que a primeira coisa que faço quando chego no trabalho é entrar no seu blog p/ ver as novidades.
Outra coisa que vim te contar, minha mãe adora internet, está sempre no orkut ou baixando músicas, mas ao contrário de mim, ela não gosta muito lê. Essa semana estava contando para ela sobre o seu blog, falei com ela que eu entro várias vezes ao dia, pq você está sempre atualizando e blá blá blá. Nisso entrei no blog p/ mostrar a ela e você tinha atualizado com esse texto: Sobre exigências, preguiças e o que não sei fazer. Eu li para ela, e ela adorou e se identificou com o texto. Pediu p/ eu colocar o seu blog nos favoritos do computador que ela usa, lá em casa.
Acho que p/ quem não gosta de escrever, já escrevi muito hoje.
Bom Fim de Semana!
Beijo beijo, Ju.
Parabéns Aline!! 6.000 é só o começo...
ResponderExcluirInfelizmente minha vida anda corrida demais e com tempo de menos, já não consigo mais acompanhar o blog com a frequência que eu queria e que você merece. Mas eu AMO ler seus textos, me indentifico muito com eles e adoro a maneira como você escreve.
A menina cresceu e se tornou uma escritora reconhecida e amada por muuuuuuuuuuuuita gente.
Beijão
Bela
Aline
ResponderExcluirEu adoro ler o que escreve. Mas eu já me acostumei tanto que sei querer vou no decorrer do dia.
Pra ver se mudou o texto. Se posso comentar novamente.
Fico até com medo de parecer incoveniente.
Até logo
Minha escritora preferida
Monica
Menina
ResponderExcluirbonita
moleca
e faceira,
Menina
engraçada
marota
letrada
e ligeira,
Menina
Mulher
Amiga
e Blogueira;
Parabéns pelos 6.000 acessos,
isso é um ótimo começo!!
Beijos e bom fim de semana
Aline querida,
ResponderExcluirmais unma vez vc nos encantando...adoro muito.
continue a alegrar nossos dias.
bj grande
pri
Oi Aline
ResponderExcluirtudo bem?
Bom, descobri seu blog por acaso... procurando textos da Martha Medeiros exatamente por conta do bbb10. E acabei amando seus textos.
Adoro o jeito como escreve e venho aqui quase todo dia para ler algumas postagens antigas suas.
Parabéns!
;]
beijos
Aline, você escreve bem demais, mulher! Que bom pra gente que virou "sem vergonha"
ResponderExcluirCheguei ao seu blog sem querer, vi um link blog Mulherão e vim parar aqui :) poderia passar sem deixar vestígios, mas seria desleal com vc, que escreve maravilhas e a mim, que me emocionei com cada post! PARABÉNS!
ResponderExcluirAline, que história linda. Qnd comecei a ler na msm hora veio uma aluna em minha mente, só que ela msm morrendo de vergonha gosta de ler para a turma e cantar, e vejo que estou no caminho certo incentivando-a a fazer isso cada dia mais, pois espero que ela chegue onde vc chegou, escreve textos ótimos que nos fazem pensar.
ResponderExcluirParabéns!!!
E foi um prazer ter te conhecido pessoalmente, vc é uma fofa.
Beijinhooosss Aninha
Aline
ResponderExcluirColocar novamente esta história e reler os comentários me faz emocionar. Eu não sei chorar mais. Mas fico arrepiada de pensar que no ínicio só comentava em seu blog.
Depois fui aprendendo e hoje meu dia é incompleto se não visito meus amigos novos e antigos.
Que a protetora dos escritores, como voce, lhe traga um amanhã abençoado por NOssa Senhora Aparecida
com carinho
sua muito amiga Monica