Há 1 mês o grande amor da minha vida foi embora deste mundo físico. Faz 30 dias que minha vida está de ponta cabeça e quase nada mais faz sentido. Incluindo minhas emoções - precisei deixar grande parte de minhas emoções de lado e deixei de sentir muita coisa. Para minha sobrevivência, preciso não sentir tanto.
Ê que eu sou feita de sentimentos e sentir tanto como eu sempre sinto me levaria à loucura.
Também sou feita de ossos e Cléber; de órgãos e Cléber; de células e Cléber e, como já falei, sou sentimentos e ... Cléber. Assim, de cara, sou capaz de apostar que jamais serei inteira novamente.
Mas por tanto amor que dele recebi, estou de pé ajudando na recuperação de minha irmã e de meu cunhado e dando força à minha mãe e minhas sobrinhas.
Ele foi o melhor pai do mundo. Eu fui a melhor filha para ele. Fui a filha sob medida par um pai como ele: jamais dei motivo de preocupação, dizia sempre "eu te amo, velho" e não houve uma única pendência entre nós dois. Fomos pai e filha, no mais belo e profundo significado desta relação.
Não sei o que será de mim nem a longo nem a curto prazo, mas de uma coisa eu tenho convicção: todo mundo merecia ter um pai como o meu velho.
Aline, seu pai foi um irmão para mim, amigos de verdade desde a infância. Convivemos muito na juventude, bebemos, rimos, dançamos, namoramos. Um grande, leal, doce companheiro. Lembro dele como um parceiro no Humor. Fizemos muito Humor juntos, antes mesmo de eu me tornar Humorista Profissional, escrevendo por uma década em jornais de Niterói, Rio de Brasília. Inteligente, arguto, perspicaz, foi um Grande Homem, bom e belo em tudo: como cidadão, amigo, marido, pai, avô, trabalhador. Uma alma fulgurante. Um verdadeiro Filho de Deus. Ele está na Paz com o Pai.
ResponderExcluirAline, seu pai foi um irmão para mim, amigos de verdade desde a infância. Convivemos muito na juventude, bebemos, rimos, dançamos, namoramos. Um grande, leal, doce companheiro. Lembro dele como um parceiro no Humor. Fizemos muito Humor juntos, antes mesmo de eu me tornar Humorista Profissional, escrevendo por uma década em jornais de Niterói, Rio de Brasília. Inteligente, arguto, perspicaz, foi um Grande Homem, bom e belo em tudo: como cidadão, amigo, marido, pai, avô, trabalhador. Uma alma fulgurante. Um verdadeiro Filho de Deus. Ele está na Paz com o Pai.
ResponderExcluirAline, muita paz e muita luz para seu querido Cléber. Que os familiares possam recuperar os ferimentos do corpo e do coração. Fé e esperança na certeza de que fica a saudade mas que o amor é eterno. Um beijo, Lylia
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